sexta-feira, 17 de julho de 2009

The Guardian [jornal londrino]

18 de julho de 1893

Manchete:
MORTE E MISTÉRIO NO METRO

"Com a descoberta de 02 corpos mutilados próximos ao que seria um dos melhores projetos de reconstrução da capital londrina, o Metro. Voltamos a nos perguntar o motivo das construções terminarem a cerca de 10 anos. Até hoje a população londrina não recebeu uma resposta plausível para o cancelamento do projeto. Além é claro de ter promovido na cidade uma das áreas mais perigosas, pois com as áreas desapropriadas para a construção do metro, muitas quadras ficaram inabitadas e hoje abrigam o que há de pior na cidade. Pelos registros das autoridades não é a primeira vez que mortes misteriosas acontecem na redondeza provocando assim pânico na população.
[...]"

quinta-feira, 16 de julho de 2009

The Times [jornal londrino]

18 de julho de 1893

Manchete
MORTES MISTERIOSAS ASSOLAM A CAPITAL LONDRINA

Foi encontrado 02 corpos próximos as desativadas construções do metro da capital no setor leste da cidade.
As autorizades ainda não sabem o que provocou as mortes. Foram encontrados com lacerações em todo corpo que indicam serem provocadas por algum animal. Ainda não possuem nenhuma pista do paradeiro do animal, pois não foi encontrados vestígios devido a intensa chuva de ontem a noite.
As autoridades pedem muita cautela para os londrinos e qualquer informação procurar a polícia.


Londres

A capital do Reino Unido sofreu com a chegada do Caos. Londres que prosperavam como a cidade mais rica e cosmopolita do mundo vê seu estandarte ruir como Nabucodonosor vislumbra sua amada cidade cair. A modernidade e a grandeza dão lugar a escombros e desespero. Pouco ainda da cidade encontrasse inteiro, como um terremoto a abraçar sem piedade seu adversário até cair. A mobilidade social era bem mais visível e a burguesia consolidava-se como a elite dominante. Por outro lado, a nobreza se via cada vez mais enfraquecida diante da perda de seus privilégios e até mesmo de seus títulos. E seitas religiosas surgem explorando a incredulidade humana e as classes populares que sofriam com a exploração exacerbada existente nos centros industriais da cidade, tornando-se assim, pontos de extremo poder e dominação das massas.

Surge assim, o ano de 1837 e a Rainha Vitória, trazendo consigo algumas mudanças profundas na estrutura da cidade e de todo o reino, mas o caos já estava enraizado na alma dos londrinos. Não havia nada a ser feito sobre isso, perdera-se a esperança. Prédios reconstruídos, avenidas concertadas, fábricas reabertas, mas o coração humano já escurecido pelo fanatismo, por promessas de salvação.

O Início do Fim


Ninguém realmente sabe o que aconteceu ao mundo após o ano de 1803. O período chamado de “A Era Contemporânea” com a Revolução Industrial inglesa e a Revolução Francesa davam ar de mudanças para a sociedade européia, colocando os novos Estados Absolutistas à busca de futuras conquistas e uma nova Ordem Mundial. A Inglaterra, a França e outros países, neste momento, se destacam como nações imperialistas, fazendo dos países colonizados da África e da Ásia palcos de intrigantes conflitos entre grupos étnico-tribais rivais somente ao fruto de mais um posto onde explorar e vender seus produtos modernos – industrializados.

Mas chega o ano de 1803. O dia 30 de junho tudo tendeu a ruir. Não havia mais aquele ar de modernidade, nem de nova ordem. Reinava agora o Caos. A noite chega derrubando toda a soberba e astucia dos grandes Estados europeus, o mundo agora viveria em um eterno crepúsculo.

Cidades inteiras em ruínas, em desordem, em desespero. A fé retorna à mente humana como única chama a não se apagar. Ledo engano. Pois para o medo e a escuridão, o fanatismo surge como resposta, solução para a salvação. Novas seitas brotam do solo asqueroso e fétido das vicissitudes humanas como “cegos guiando cegos”, sofistas delongam-se a explicar o ocorrido como obra do Diabo, e com isso era chegado o Juízo Final. A Igreja Apostólica Romana perde fieis, perde rincões. Seitas malignas agregam a multidão, aproveitando-se da ignorância e do medo das pessoas, prometendo a salvação. Mas com uma única condição, lutar contra seus inimigos, os Nefilim: filhos do demônio – responsáveis por tudo isso, pela chegada do Caos; pela chegada do fim; pela chegada do Armageddon.

Mas não é só isso. Coisas estranhas começaram a acontecer, pessoas desaparecidas, mortes horrendas e assim, mitos e lendas começam a tomar vida, a amedrontar as pessoas.